segunda-feira, 12 de abril de 2010
O Eléctrico, a Lágrima e o Gilreu, ou... uma noite de whisky
Hoje estou naqueles dias
em que tudo é esbatido
tudo me aparece a preto e branco.
Naqueles dias em que bate a saudade
do granito da minha cidade...
(...)
Bate a dor de pensar
na janela de onde absorvia o mar...
...e bate a onda no Gilreu, e doi...
...como se o rochedo fosse eu!
(...)
Ao lutar contra este vendaval de emoções, caí!...
da varanda da casa da Foz... e falta-me a voz
passa o Eléctrico e leva com ele a lágrima que perdi...
...ali.
(...)
Fumo um cigarro
Cheira a mar e a praia
Bebo mais um whisky, às 3 e 30 da manhã!
Ouço os "Táxi" a mascar Chiclete...
e vejo passar o "Chico Fininho" com a merda na algibeira.
(...)
Tá mesmo tudo a Branco & Preto
mas prometo...
...que vou tentar esquecer...
...
...
...queria só voltar a ouvir o barulho do mar.
27 de Abril de 2008
J. Sarmento
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
É bem verdade que todos os dias somos surpreendidos com alguma coisa.
ResponderEliminarHoje foi a veia poética do meu amigo Sarmento, faceta totalmente desconhecida para mim.
Surpresa agradável e que deixa antever que este será com certeza um blog multifacetado.
Sarmento, amigo, que o barulho do mar te dê aquilo que nele procuras.
Continua.
Abraço, Jorge
Que belo poesia que acabei de ler. Saiu um poeta tipo Fernando Pessoa.
ResponderEliminarGostei. Obrigado.
O Sarmento a mostrar a sua veia poética... sim Senhor!!
ResponderEliminarContinua amigo!
Abraços,
nmsc
Belo poema realmente...muito bom!
ResponderEliminarAbraço.